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Série "Medusas'' - Gabi Assunção

"G abrieli Gonçalves Assunção Andrade (Gabi). Natural de Atibaia, interior de São Paulo, 25 anos. Formanda do curso de bacharelado em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG)." "Parafraseando a artista Vita da Silva "travestis não são geradas em nove meses" e respondendo a a obra "Se a arte fosse travesti"  da também artista, Rosa Luz, a arte de ser travesti é uma síntese da minha construção enquanto uma artista travesti, preta, e pobre, refletida nas minhas produções artísticas dos  últimos 6 anos. Sendo uma travesti atravessada  por varias opressões só me resta transforma  minhas narrativas e vivências  em arte, afim de de problematiza, a sociedade, racista, machista, LGBTfóbica, misógina  e classicista." Série: Medusas Gabi @artistagabi
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12 de Junho

"G abrieli Gonçalves Assusção Andrade (Gabi). Natural de Atibaia, interior de São Paulo, 25 anos. Formanda do curso de bacharelado em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG)." "Parafraseando a artista Vita da Silva "travestis não são geradas em nove meses" e respondendo a a obra "Se a arte fosse travesti"  da também artista, Rosa Luz, a arte de ser travesti é uma síntese da minha construção enquanto uma artista travesti, preta, e pobre, refletida nas minhas produções artísticas dos  últimos 6 anos. Sendo uma travesti atravessada  por varias opressões só me resta transforma  minhas narrativas e vivências  em arte, afim de de problematiza, a sociedade, racista, machista, LGBTfóbica, misógena  e classicista." Vídeo: 12 de junho Série: Marolla Gabi @artistagabi

Raízes

Quilombo, comunidade, os valores de seu povo são resistência. Diante de injúrias e injustiças, suas lutas e força pela sobrevivência prevalece. Negras meninas, mulheres, Negros meninos, homens, na busca por um ideal de vida. Respeito pelos seus tesouros, a mãe terra, que produz o pão que alimenta o corpo. A cultura, tradições, religiosidade e ancestralidade que alimentam corpo e alma. Brincadeiras com cantorias, celebram e revigoram para persistir os seus caminhos. Diante da simplicidade e humildade, o que se tem é dividido, partilhado, comungando. Amor, Crença, Divindade e Fé. Libertos das correntes que ferem e machucam, oprimem e escravizam. Dilma Ribeiro

VOCÊ TEM UM SONHO? Porque eu tenho!

Projeto de videopoesias de Luz X e Tauany Cavalcante. "Nossa escrita é a tradução de sentimentos e vivências, a nossa escrita não segue uma linha, muito menos a norma culta, é uma escrita fluida, orgânica, melhor dizendo marginal."  

Pretobrancopretobrancopretobrancobrancopretopretobranco...

Assim estavam naturalmente pintados os fios de cabelo na sua cabeça sexagenária enquanto preparava o café naquela tarde fria. A pequena mesa oval estava coberta por uma toalha branca e sobre ela as duas xícaras colorex, em tom pálido, aguardavam pelo líquido quente e perfumado.   Para acompanhar o café, alguns sonhos fritavam no óleo bem quente e viravam-se sozinhos para dourarem por igual. No prato ao lado, uma boa porção de açúcar, canela em pó e chocolate aguardava para entrar em ação e envolver os sonhos cada um no seu tempo, talvez imaginando seus momentos: o café, os sonhos e a mistura açucarada. Conversávamos a respeito de muitas coisas e, também, sobre os nossos sonhos e lembro, ainda, que os seus joelhos eram negros num tom muito diferente da pele do seu corpo: marcas de uma vida toda subjugada, desde menina, trabalhando como doméstica e ajoelhada limpando o chão de muitas casas por onde passou. Costumava comprar produtos manipulados nas farmácias com o intuito de melhorar

VIVA, PRETA!

  As ondas do mar iam e vinham e lá atrás estava a cidade iluminada,   dos meus olhos desciam lágrimas, lágrimas de um cansaço, da constante insegurança que me cerca por todos os lados. É uma noite bonita em uma cidade bonita que abriga milhares de corações como o meu, desesperados. A Jesus defensor dos pobres e oprimidos faço meu desabafo:   Me dê forças para eu continuar para não parar, não desistir do caminho que foi tão árduo para até aqui chegar. Aqui, aqui eu gosto de lembrar dos que lutaram antes de mim e por mim, por mim e por eles e pelos quais e pelos que viram serei eu persistente, resistente. Eu sou a menina a menina de cor A que eles diziam que não chegaria a lugar nenhum Mas meu bem, eu sair da cozinha e vim recitar! Eu me levanto para também levantar! O conhecimento é a bomba que desejo que explodir!!! Por mim, para os meus. Choro olhando uma cidade construída, divida, enriquecida e miserável Choro vendo um país que parece cada dia mais se afund
Poema metamorrosa: a máquina-flor  Me contorço Me distorço Cresço Desço Pereço Para que só ao fim possa dizer: floresço                                                                                                            Sara Nascente da Silva